Nem os diabólicos, nem angelicais, todos rejeitam
este ranço de sua garganta, esses abissais
A cruzada dos infames e suas expressões carniçais
repulsa-me, como rejeito teu ventre judas
Ah sua larápia de ventos esperançosos!
Devolva-me o tufão! O abrigo dos carniceiros!
Estonteante e vão cheiro de guerras, gozo dos perdedores
Falsidade que dá náuseas! Um buquê sem flores
Vendas teu sangue, corja! Sem espelho, sem alma!
despindo sua casca sôfrega e de dentes rangentes
Siga com sua orgia de canastrais situações!
Modos escrotos, pensamentos medonhos, decomposições
Deturpas a imagem colorada do que é humanidade
regrides ao desembestamento do monstro, erma vulgaridade
Viscosa quimera sepulcral que fita-te em outrora risonha!
Ressaque as suas vontades impregnadas de peçonha
Pedaços de argilas errantes, fornadas negras
és tua dádiva, frutos infames, impura emoção
Cativas, porém és obtusa! Condenas ao sombrio da desilusão
Tarda-lhe essa farda, ardente e repugnante atração
José Augusto Sapienza Ramos e uma pequena ajuda de todos contribuidores desse blog (índice de posts de José)
domingo, maio 07, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário