Pairo sobre a cidade fria,
Concreta, solitária, vazia...
Pessoas caminham inquietas,
De olhos fechados, estúpidos...
Fecham suas asas,
Não ouvem, não pensam...
Meu grito rasga o céu,
Ecoa no silêncio...
A noite cai sobre as esquinas
Mulheres que ainda são meninas
Que se pintam, sem decência,
E com o batom, matam suas carências...
A metrópole como essas meninas
Deixa de ser fria,
Concreta, solitária,
Mesmo ainda sendo vazia...
A aura noturna,
A bebida, as luzes amarelas,
Ofuscam os desavisados,
Lascivos, permissivos,
E nocivos olhos fechados.
A aldeia e as meninas estão entregues
À exatidão, à ilusão,
Nos becos dos prazeres
Iluminados por luzes de néon.
Concreta, solitária, vazia...
Pessoas caminham inquietas,
De olhos fechados, estúpidos...
Fecham suas asas,
Não ouvem, não pensam...
Meu grito rasga o céu,
Ecoa no silêncio...
A noite cai sobre as esquinas
Mulheres que ainda são meninas
Que se pintam, sem decência,
E com o batom, matam suas carências...
A metrópole como essas meninas
Deixa de ser fria,
Concreta, solitária,
Mesmo ainda sendo vazia...
A aura noturna,
A bebida, as luzes amarelas,
Ofuscam os desavisados,
Lascivos, permissivos,
E nocivos olhos fechados.
A aldeia e as meninas estão entregues
À exatidão, à ilusão,
Nos becos dos prazeres
Iluminados por luzes de néon.
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Um comentário:
Uma visão nova para mim sobre dois temas abundantes de poética e de poética: O "urbano" e o "feminino".
Adorei sua poesia!
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