quarta-feira, agosto 30, 2006


Embala-me em teu berço absurdo
De concreto e fumaça
Tuas samambaias nas encostas
Lembram-me a mata
Tua música singular
Teu canto caótico
Faz-me ninar
Entre carros, televisões, visões,
E máquinas.
Sou teu filho bastardo
Não desejado
Em um canto largado
Metrópole, eu chamo-te mãe,
Mas é esfinge
E não te decifro,
Devora-me.

Larissa Marques (índice de posts dos outros contribuidores)

RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS E A PROPRIEDADE INTELECTUALCopyright © 2006. É proibida a venda ou reprodução de qualquer parte do conteúdo deste site. Este texto está protegido por direitos autorais. A cópia não autorizada implica penalidades previstas na Lei 9.610/98.Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/

Nenhum comentário: