Esbocei minha inspiração num papel
Dobrei-o numa gaivota para cortar o céu
Mas é papel, tem asas fixas, voa curto sentimento
então depende do leitor, do seu vento...
para não cair do solo estéril do esquecimento
Então sopres leitora alma, para ela voar
Minha gaivota aos deuses, quer tocar
Depois descerá, tocará outros leitores
Trazendo pétalas das longínquas flores
para recriar nossos amores...
Mas quando minha gaivota esmaecer no chão
que alguém faça outra, dobre em papel sua inspiração
Assim darei meu vento, deuses ela tocará
e vai descer para meu amor recriar
então farei nova gaivota, para o céu cortar!
José Augusto Sapienza Ramos (índice de posts de José)
quinta-feira, junho 08, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Olá, fiquei sabendo de seu blog no recanto, também tenho um blog desde fevereiro aqui. Gostei de seu espaço, voltarei mais vezes
Postar um comentário