Naquela rua em que você morava
Todo o dia passava e te dizia:
- Bom dia!
Mas você não se importava,
Me deixava de mãos e alma vazia
Vi você depois, casada, a mudança do corpo
A criança no peito, a perda da beleza e da alegria
Mesmo assim eu te amava
E quando passavas eu te dizia:
- Bom dia!
Agora, estás separada, sozinha e cansada,
Sem pendores no corpo, de vida vazia
E eu continuo a amá-la, como novos amigos
O tempo e a morte te desejam
- Bom dia!
Alexandre Giannini (índice de posts dos outros contribuidores)
sábado, junho 10, 2006
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