Toda forma de amor é imperdoável
até que se prove o contrário.
Peca contra a solidão humana,
foge conosco até nos encontrar (no outro).
Toda forma de amor é insuportável.
Mantém consigo o que nunca existe.
Tangência na carne a presença
de algo que possamos chamar de espírito.
Corri com o amor e minhas mentiras curtas
atrás de alguém, como uma criança boba.
Por mim mesmo, tornei-me uma criança triste.
Procurar o amor fugido comigo,
nas coisas novas e nas lembranças.
Mas o encontrei no convívio (contigo).
Marcos Vinicius Policarpo Côrtes(14/06/05) (índice de posts do Marcos Côrtes)
domingo, fevereiro 04, 2007
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3 comentários:
Esta poesia é um marco interessante. Ela separa duas fases de poesias que desenvolvi. E sem dúvida, uma das mais belas.
Sublime...
Bjs
Um eu-lírico que eu não conhecia do Marcos... Acho esse eu-lírico mais feliz do que o outro... hehehehe
Abs, Zé...
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