quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O dia que menti para a realidade


Mais que menti, acreditei em minha criação
Por mim escarrado, num tipo de sonho mudo,
Na face rígida da minha realidade viril
E de troco, da verdade, ganhei um murro...
E quando me recuperei, novamente sóbrio,
Você e o acaso já haviam se cansado,
Salgaram o meu doce desvaneio febril...
Afinal, de tanto permanecer sorrindo,
Minha sorte teve caimbra na boca...

Augusto Sapienza (índice de posts de Augusto)

3 comentários:

Anônimo disse...

Fiquei com aquela sensação de déjà vu, muito bom, já me senti assim.

Anônimo disse...

Afinal, de tanto permanecer sorrindo, / Minha sorte teve caimbra na boca...

Adorei!!!

Bjs, Alice

Anderson disse...

Hauhauahauhauhauhah, mt bom cara