Ó amor,
diabólico amor,
que consome meus pensamentos
e sufoca minha garganta.
Que sabe de meus anseios
e mesmo assim não desencanta.
Que corrói meu coração
e de nada adianta.
Ó diabólico amor,
rasga minha carne
com dor lancinante.
Bate forte no meu peito
em tom alucinante.
Ó diabólico amor,
que sempre magoa alguém,
mesmo que sem intenção.
Que age sem nos deixar ter reação.
Que é uma dádiva de Deus
ou, talvez, sua maldição.
Ó diabólico amor,
que sopra feito um vento gélido
dentro do meu peito.
Que suprime outros sentimentos
e não me deixa pensar direito.
Que não há remédio, nem cura
para seu efeito.
Ó diabólico amor,
que suga minha felicidade
como um sombra vampírica
que acaba me matando
de forma martírica.
Ó diabólico amor,
por mais que eu tente
não consigo me livrar
desse terrível e difícil mal
que é te amar.
Eduardo Silva (índice de posts de Eduardo)
domingo, abril 30, 2006
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Um comentário:
lindooooooo
Parabéns Eduardo!
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