Entre tantas alegrias e mudanças,
incertezas e inseguranças,
estou eu, sentado sobre a pilha de troféus
antigos, oxidados pelo tempo.
Eu comtemplo o pôr-do-sol
na busca de conseguir a resposta
para uma grande questão:
Quem sou eu?
Somos muitos eus
dentro de um eu só.
O eu reflexivo é o que pensa,
mas também é o que me dá um nó.
E o eu da sobrevivência
querendo substituir o da inocência.
Será que perderei a minha essência?
Com tantos eus
fica até difícil de decifrar
quem sou eu e
onde isso vai terminar.
O meu eu coletivo
todo mundo conhece.
É como eu estou,
o eu que nunca cresce.
Mas o eu individual é diferente.
É aquele que nunca aparece.
É como realmente eu sou,
e ás vezes se entristece.
Posso ser André, Joaquim ou João.
Posso ser alto, parrudo ou anão.
Posso ser muita gente,
de tamanho e estilo diferente.
Posso estar na sombra da parede
ou mesmo na água do mar.
Só depende a quem quer me comparar.
Que me desculpe o autor por lhe parafrasear,
mas sou uma completa metamorfose,
difícil de se lidar.
No fim, sou só eu.
O puro e simples eu,
com todas as minhas alegrias e mudanças,
com minhas incertezas e inseguranças.
Euardo silva Ramos (índice de posts de Eduardo)
domingo, julho 02, 2006
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