A simplicidade das coisas
na complexidade da palavra.
A complexidade das coisas
na simplicidade da palavra.
A fatividade das coisas,
na indecência da palavra.
Indecência das coisas
nos desejos da palavra.
O cheiro, a forma, o suor,
desejos emanam das coisas.
A letra, o verbo, o querer,
sentidos direcionados à palavra.
Neste mundo de estranhos,
as coisas são redundantes.
Nesta ausência de poesia,
perco-me em determinismos vãos.
Mas as coisas, as coisas não existem.
Só a palavra, neste mundo, há.
segunda-feira, janeiro 31, 2011
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2 comentários:
As coisas são insistentemente, coisas. O tempo passa e as pessoas voltam. Cenário nefasto...
Sem o sentimento não há sentido. Entretanto, com sentimento, o sentido é caótico.
Obrigado pela visita, meu caro! Saudações poéticas!
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