terça-feira, dezembro 26, 2006


Uma lágrima de compreensão desce frágil
Do lado esquerdo do rosto
Silenciosa, relutante e aflita.
Percorrera a face rosada
Que ainda inconformada
É tomada pelo rubor.
Cansada pousa ali
Até que outras venham ao seu encontro,
Para dar-te força,
Dar-te profundidade,
Dar-te compreensão.
Até que pesem o bastante,
E caiam,
Como as verdades reunidas,
Na aceitação do inevitável.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Nunca tinha visto as lágrimas sob essa perspectiva!
Agora elas fazem mais sentido.
Gostei!
Sds, Marcos