Ruas negras rasgam a cidade
E minhas carnes moles
Sinto a civilidade rasgar minhas veias
E o alcatrão tomar meus olhos
Presos no horizonte,
Corre por minha cintura a avenida
Carros transitam pelas vicinais
Sou o cúmulo do excesso
Sou o túmulo de concreto.
Larissa Marques (índice de posts dos outros contribuidores)
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