Quem está na tormenta
Perde-se na tempestade
Atrás das ondas que enfrenta,
não há motivo, não há saudade.
No marinheiro de primeira viagem,
há uma cobiça de si.
Navegar é preciso,
viver, não é preciso.
Porém, quando a nau afunda,
sucumbe um corpo disforme.
O tesouro da terra firme,
não tem reflexo na água escura.
E quanto a alma que sobra,
se funde ao oceano, de nada.
No oceano, ele é tudo que resta.
E o que resta é do que se é feito.
E tudo perde sentido.
Nesse sal que seca por dentro,
há um denso céu no outro.
julgar as pessoas é fácil,
entendê-las, não é.
domingo, outubro 28, 2007
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3 comentários:
Lindo, seu sal, seu oceano. Preciso falar com você sobre o Manufatura, quando puder, mande-me um e-mail.
José Augusto,
Seu texto é interessante e bonito, mas, no meu humilde julgamento, acho que ficou inacabado, faltou algo para completar o Poema.
De qualquer forma, meus parabéns pela técnica e sensibilidade!
Carlos Rímolo-Macaé-RJ-30/04/2008.
Visite meu Blog e veja meus trabalhos:
www.carlosrimolo.blogspot.com
Email: carlos.rimolo@gmail.com
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