sexta-feira, janeiro 02, 2009

A-mo-te (ou em algum dia de 2004)

Amo-te tempo. Amo-te como nova,
Amo-te a cada segundo consumido,
cada cinco segundos, apaixonado,
Por mais um mocado de ti.

Amo-te por que te amo como queira,
Como apareça de forma desperta,
até que te consuma por toda,
Por dentro, por fora, eterno.
Termino quando amo a próxima.

Escrevo para ti como quem perdera noção
do que escrevera há tempos atrás.
Amo você todo, só cada parte diferente
De forma diferente. Às vezes descrente.

Amo-te porque te desejo,
Ligação entre partes não inteiras
Desejos que não são completos, tão.
Continuidade que não vem, nem vai:
Inércia dinâmica?

Amo-te tempo, amores da minha vida,
segredos abertos e mal falados
Da forma discreta e certa de ler.
Desejos perdidos e confusos,
Mas agora e sempre abertos.
Amo-te tempo. Já amei?

Um comentário:

Augusto Sapienza disse...

Será que estamos reavivando nosso blog?
Gostei do poema, bem interessante. Seria um desabafo?

Temo, tem, amor, te amo, até, amo-te, amor-te.