Me defino como um composto inflamável de desejos
Que quando inflama, seu fogo apenas queima, não aquece...
Mas não pense que falo dos desejos fortes
Eu falo dos desejos mais desesperados,
Falo daqueles que me viciam em alívios imediatos!
Exatamente aqueles que você me desperta...
Então não me dê tapas na nuca e nem nas costas
Me dê tapas na boca em na busca de sua saliva,
Num encontro de contornos labiáis com o mundo aos meus pés
Apenas para alimentar esse fogo que só arde!
Sou às vezes um corpo fraco para tais impulsos!
Sou desejos materializados em carne fraca,
Sangue quente, coração pulsante,
Ossos que quebram e olhos que choram...
Muitos enxergam esse fogo como uma mentira,
Eu o vejo como mistério!
(Apesar de ser mais inquietante)
Um mistério que desvendo em sua beleza e ser
Ou então, devora-me, queime!
Augusto Sapienza (índice de posts de Augusto)
segunda-feira, outubro 23, 2006
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