tag:blogger.com,1999:blog-247773912024-03-26T06:17:24.069-03:00Tomos Poéticos e Outros CéticosVoltado para a livre divulgação poética, originalmente por João A. Jordy, Marcos Côrtes, José A. Sapienza e contando a cada dia com "sangue novo" dentre os escribas!
Aqui não há pretensões, somente contemplação.
Sirva-se de nossos textos e reflita conosco!Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.comBlogger145125tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-49564511733924372672011-01-31T23:21:00.003-02:002011-01-31T23:22:44.032-02:00Não há mais poesia (II)A simplicidade das coisas<br />
na complexidade da palavra.<br />
<br />
A complexidade das coisas<br />
na simplicidade da palavra.<br />
<br />
A fatividade das coisas,<br />
na indecência da palavra.<br />
<br />
Indecência das coisas<br />
nos desejos da palavra.<br />
<br />
O cheiro, a forma, o suor,<br />
desejos emanam das coisas.<br />
<br />
A letra, o verbo, o querer,<br />
sentidos direcionados à palavra.<br />
<br />
Neste mundo de estranhos,<br />
as coisas são redundantes.<br />
<br />
Nesta ausência de poesia,<br />
perco-me em determinismos vãos.<br />
<br />
Mas as coisas, as coisas não existem.<br />
Só a palavra, neste mundo, há.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-78445877461108293292011-01-31T00:55:00.000-02:002011-01-31T00:55:04.496-02:00Não há mais poesia (I)Eu, eu tenho uma poesia<br />
E tenho a fala e cogito.<br />
Regugito (rumino) possibilidades,<br />
quaisquer.<br />
<br />
E sou gerido,<br />
certificado,<br />
por uma instituição<br />
que me vende conhecimentos,<br />
para meu inlustre sacrifício.<br />
Qual?<br />
<br />
Eu sou alguém que floresce<br />
e desencana rupreste.<br />
Mas que ao som de bentivis<br />
retorna ao mecânico vício.<br />
<br />
Não há mais poesia.<br />
E eu (me) odeio,<br />
eu mato e desmato.<br />
Regenero-me.<br />
<br />
Não quero ser (di)gerido.<br />
Não quero ser certificado.<br />
Sacrificado, sacrifico.<br />
Mas estou perdido.<br />
<br />
Enquanto minha alma é estilhaçada<br />
por técnicos de poesias,<br />
sem nem um pouco de valentia,<br />
sulgam a poesia da vida.<br />
<br />
Eu que era aquele poeta<br />
de quinta categoria.<br />
Preferi esse perfil certinho,<br />
de boneco escritorário.<br />
<br />
E não há mais poesia.<br />
<br />
O que serei?<br />
Se não for mais poeta,<br />
o que serei?<br />
Um diploma de seis sois,<br />
e um feijão da mesa.<br />
<br />
Escriturário,<br />
técnicos escriturários,<br />
apenas técnicos,<br />
e nada mais...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-24137312093566584222010-12-30T02:40:00.005-02:002010-12-30T02:45:56.330-02:00Controversa em verso<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://spf.fotolog.com/photo/47/3/100/dionel_/1284864647050_f.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 192px; height: 250px;" src="http://spf.fotolog.com/photo/47/3/100/dionel_/1284864647050_f.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Nos muros que o amor cria, para proteger<br />Plante umas trapadeiras floridas<br />Porém se quiser superá-los, sair<br />Terá que usar o coração como granadaAugusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-23624336987874833072009-03-31T23:43:00.002-03:002009-03-31T23:48:35.944-03:00Vontade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDngLD_Tui3cSzb2mByvo0e4xfUhEUlKSdDYGtATOvP4Bx2UTgONpJkUqARAX6Vcz5P4a8kcuxiEj-K22-DIeEMwumBScpu0Gy_j2nc4g6BBYdEFO4jhZmq3tN6wplrDnH54Nrg/s1600-h/PALCO.JPG"><img style="float:right; text-align:center; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 360px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDngLD_Tui3cSzb2mByvo0e4xfUhEUlKSdDYGtATOvP4Bx2UTgONpJkUqARAX6Vcz5P4a8kcuxiEj-K22-DIeEMwumBScpu0Gy_j2nc4g6BBYdEFO4jhZmq3tN6wplrDnH54Nrg/" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5319541721660974290" /></a><br />Sarau<br />Função não possui.<br />Platéia alguma fala mal.<br />Face rubra em palco sem luz.<br /><br />Poesia<br />Rima é lógica mal construída<br />Não há mente, não faço!<br />Não há carne, não fato.<br /><br />Medo<br />e de vez em quando delírio<br />sem desculpas do que almejo.<br />Mas de poema, as vezes, eu vivo.<br /><br />Saudade<br />O que vivo no peito possuo.<br />Isto dos outros está oculto.<br />Pois na sua morada faz sua vontade.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-57174917436206700982009-01-02T16:50:00.001-02:002009-01-02T17:07:43.400-02:00A-mo-te (ou em algum dia de 2004)Amo-te tempo. Amo-te como nova,<br />Amo-te a cada segundo consumido,<br />cada cinco segundos, apaixonado,<br />Por mais um mocado de ti.<br /><br />Amo-te por que te amo como queira,<br />Como apareça de forma desperta,<br />até que te consuma por toda,<br />Por dentro, por fora, eterno.<br />Termino quando amo a próxima.<br /><br />Escrevo para ti como quem perdera noção<br />do que escrevera há tempos atrás.<br />Amo você todo, só cada parte diferente<br />De forma diferente. Às vezes descrente.<br /><br />Amo-te porque te desejo,<br />Ligação entre partes não inteiras<br />Desejos que não são completos, tão.<br />Continuidade que não vem, nem vai:<br />Inércia dinâmica?<br /><br />Amo-te tempo, amores da minha vida,<br />segredos abertos e mal falados<br />Da forma discreta e certa de ler.<br />Desejos perdidos e confusos,<br />Mas agora e sempre abertos.<br />Amo-te tempo. Já amei?Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-79513875404696342452009-01-01T00:00:00.001-02:002009-01-01T14:34:52.108-02:00Ponto de vista do poeta<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://i85.photobucket.com/albums/k61/princecristal/Nature/Riovida.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 303px; height: 203px;" src="http://i85.photobucket.com/albums/k61/princecristal/Nature/Riovida.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Na vida</span><br /><span style="font-weight: bold;">Alguns cantam</span><br /><span style="font-weight: bold;">Muitos gritam</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Poucos (se) perguntam</span> <span style="font-weight: bold;"><br /><br />Mas eu rio...</span> <span style="font-weight: bold;">E como rio,</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Sucumbo amador</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Fluindo na vida</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Desaguando na morte</span> <span style="font-weight: bold;"><br />No leito do desejo</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Com certo desespero</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Augusto Sapienza</span>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-37181705972448874062008-05-25T22:35:00.009-03:002008-12-10T00:51:40.788-02:00Gritar<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3psZpKM7upJuNimwggcNa22WUdouN5z4uReJ8Y7sSuXzzV3hRjygSq6lBN2oloBe9C7JaUqGCmcCz4h7MMhWDCRS_vseu2R7sKniUNKTqTQtwpwcN7ecuwaUbKgQL8JfKx0XHvQ/s1600-h/noschool.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3psZpKM7upJuNimwggcNa22WUdouN5z4uReJ8Y7sSuXzzV3hRjygSq6lBN2oloBe9C7JaUqGCmcCz4h7MMhWDCRS_vseu2R7sKniUNKTqTQtwpwcN7ecuwaUbKgQL8JfKx0XHvQ/s200/noschool.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204496390092030946" /></a><div style="text-align: right;"><br />Não me podem impedir tão singelo gesto,<br />em alto e bom som.<br />Em indigestos paradigmas honestos<br />ou rima, ou riso, ou nexo.<br /><br />Podem querer que me negue a corte,<br />eu nego, eu juro que nego.<br />Se querem que finja falsos encantos,<br />na cartilha deles eu rezo.<br />Mas não me podem impedir o desengano,<br />de gritar.<br /><br />Eu sou, eu sou.<br />Se querem que diga que sou azul,<br />Me digam que me faço.<br />Eu ralo e disfarço. Engano, nu.<br />Mas gritando, gritando.<br /><br />Quando grito, choro de raiva.<br />Olho torto, mordo o nada entre os dentes.<br />Quando grito não faço mais nada,<br />embora embeleze o pavão primaveril<br />dos jovens, dos velhos e dos ausentes.<br /><br />Grito na cortina de chuva,<br />quando chego cedo por que mandaram,<br />visto linho sem ter grana para ter trapo,<br />quando soluço e continuo<br />em vez de parar e chorar.<br /><br />Podem me impedir de pensar,<br />mas nunca de gritar, por quase tudo.<br />Enquanto grito não faço mais nada,<br />soluço entre os cantos desta sala<br />fechada, deste pavão primaveril.<br />Com um forte gosto imbecil entre os dentes<br />disfarço e desfaço em grito verdadeiro,<br />um grito insano, hipócrita e tristonho.<br /><br />30/08/08 Marcos Vinicius Policarpo Côrtes<br /><span style="font-size:85%;"><strong><em>(índice de posts do <a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-de-marcos-crtes_25.html">Marcos Côrtes</a>)</em></strong></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-77331780807419002702007-11-16T01:54:00.000-02:002008-12-10T00:51:41.168-02:00Rea(r)mar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-vYybK1k0NzX_dDFt_3mf3yBSFXDBXKD29AUDgzMFiCoWlIERawi48a9PCLM9rTvwrZvIgAkaGW1vzg6TN1sntjjsq22ME6UbOrqGb8uFEAHDbvjzv1qvCqPCb2gs2OC3pjCh/s1600-h/reamar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133283589590229250" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-vYybK1k0NzX_dDFt_3mf3yBSFXDBXKD29AUDgzMFiCoWlIERawi48a9PCLM9rTvwrZvIgAkaGW1vzg6TN1sntjjsq22ME6UbOrqGb8uFEAHDbvjzv1qvCqPCb2gs2OC3pjCh/s200/reamar.jpg" border="0" /></a><br /><span style="color:#333333;"><strong>Rê,<br />Amar-te, rêamar,<br />rearmar,<br />no rêmar contra,<br />Para se render!<br /><br />Re-amor não tem fim<br />Pois no dia que houver,<br />Só não recomeçou...</strong><br /></span><div></div><br /><div><strong>Augusto Sapienza <span style="font-size:85%;">(</span></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><strong><span style="font-size:85%;">índice de posts de Augusto</span></strong></a><strong><span style="font-size:85%;">)</span></strong></div>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-83267515362105192462007-10-28T13:11:00.001-02:002008-12-10T00:51:41.388-02:00no oceano<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_EbKod8dqd-vOKXlnDxYh46MesQ6nEr3Pwn-iTa4smx-b7rOrw9Y0F0LQFPMstCd0su6qbb6V3ZxUhgVJeAaRqrqdR8ZmWopb9xhNPZ9kMCZuVOiWH5wgMYHrqCyaN9yJ3psXzg/s1600-h/barco.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_EbKod8dqd-vOKXlnDxYh46MesQ6nEr3Pwn-iTa4smx-b7rOrw9Y0F0LQFPMstCd0su6qbb6V3ZxUhgVJeAaRqrqdR8ZmWopb9xhNPZ9kMCZuVOiWH5wgMYHrqCyaN9yJ3psXzg/s200/barco.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126406936028053138" /></a>Quem está na tormenta<br />Perde-se na tempestade<br />Atrás das ondas que enfrenta,<br />não há motivo, não há saudade.<br /><br />No marinheiro de primeira viagem,<br />há uma cobiça de si.<br />Navegar é preciso,<br />viver, não é preciso.<br /><br />Porém, quando a nau afunda,<br />sucumbe um corpo disforme.<br />O tesouro da terra firme,<br />não tem reflexo na água escura.<br /><br />E quanto a alma que sobra,<br />se funde ao oceano, de nada.<br />No oceano, ele é tudo que resta.<br />E o que resta é do que se é feito.<br /><br />E tudo perde sentido.<br /><br />Nesse sal que seca por dentro,<br />há um denso céu no outro.<br />julgar as pessoas é fácil,<br />entendê-las, não é.Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-22222053953258024402007-10-01T21:50:00.000-03:002008-12-10T00:51:41.970-02:00Verso<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDUYaXIUU4WNk_8Cc0g0ByjvKHzgpe4w_GzOsCnHxDMhAOgaAWCZisGNQTMziiJAUOozwAMMVCdbB_XsvjUINIkDyFC7lHy6YR6-sL1McjGg92Uri4TzUx8u_ICN5FDSHKUpE8/s1600-h/verso.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5116538626967259346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDUYaXIUU4WNk_8Cc0g0ByjvKHzgpe4w_GzOsCnHxDMhAOgaAWCZisGNQTMziiJAUOozwAMMVCdbB_XsvjUINIkDyFC7lHy6YR6-sL1McjGg92Uri4TzUx8u_ICN5FDSHKUpE8/s320/verso.jpg" border="0" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8AOrjmY8vYivsULHoEHyH5ZlndYaBoMJOwgUpiOENdmwOW4THDo3tt0UVCyqiHwaCLIhy94zJYt-_CNQ9OyUEZmL_LIMeJAe54ZhdqBdelSPxp0YfqtfyFOGzbs0suDyMofVb/s1600-h/verso.jpg"></a><div><strong><span style="color:#666666;"></span></strong></div><div><strong><span style="color:#666666;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#666666;">Eu em versus com o viver</span></strong></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><strong><span style="color:#666666;">Diversifiquei com a razão</span></strong></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><strong><span style="color:#666666;">E me restou só, sem ver<br /><br /><br /></span></strong></div><div><br /></div><div><strong></strong></div><div><strong>Augusto Sapienza <span style="font-size:85%;">(</span></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><strong><span style="font-size:85%;">índice de posts de Augusto</span></strong></a><strong><span style="font-size:85%;">)</span></strong></div><div><br /></div><div></div>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1706084140611190472007-05-28T00:45:00.000-03:002008-12-10T00:51:42.797-02:00A deusa e o mosquito<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijBNB17Z6i_MooJoPoZOMVjuqnQFiQccFv7zgQcWjMGKO-DGxMd8G_YWKQ1d6XnITQRH9mUIgf3-PNy4PVZMNXzV_AifxAxoh1M-wfKXJNqWqQKslw-53MQTUtY-yGzHKhXZ6t/s1600-h/esmagado.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069453062825442786" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijBNB17Z6i_MooJoPoZOMVjuqnQFiQccFv7zgQcWjMGKO-DGxMd8G_YWKQ1d6XnITQRH9mUIgf3-PNy4PVZMNXzV_AifxAxoh1M-wfKXJNqWqQKslw-53MQTUtY-yGzHKhXZ6t/s200/esmagado.jpg" border="0" /></a> <div><div><strong><span style="font-family:georgia;color:#666666;">Torna-se o ciclo das coisas...<br />Para minha deusa, dei meu vitae<br />Fez dele seu gosto e me matou,<br />Eu fui esmagado...<br />Depois um mosquito veio por um pouco de mim,<br />Incomodar-me e mostrar que ainda tenho vida<br />E eu o esmaguei...</span></strong></div><br /><div><strong><span style="font-family:georgia;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:georgia;"></span></strong> </div><div><strong><span style="font-family:georgia;"></span></strong> </div><div><strong><span style="font-family:georgia;">Augusto Sapienza (</span></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><strong><span style="font-family:georgia;">índice de posts de Augusto</span></strong></a><strong><span style="font-family:georgia;">)</span></strong></div></div>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-36430748656182380902007-05-19T19:39:00.001-03:002008-12-10T00:51:43.214-02:00Novo Dia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7q54qaUIXOCxmygkGKnOtIYt601aSSrCHMen4gAR-XUxDmvd1feNcq_qM7jD6LkfZYNET26rTOp_RJRgIZjII1Nc2R4rU3EXQU4cihXAAI68dVgif8eNb5pLJG7OxDrGmVn2p7Q/s1600-h/amanhecer1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7q54qaUIXOCxmygkGKnOtIYt601aSSrCHMen4gAR-XUxDmvd1feNcq_qM7jD6LkfZYNET26rTOp_RJRgIZjII1Nc2R4rU3EXQU4cihXAAI68dVgif8eNb5pLJG7OxDrGmVn2p7Q/s320/amanhecer1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066405487409219746" /></a>Amanhã é um novo dia<br />e o sol sempre nascerá de manhã<br />entretanto o mundo será menor.<br />Será menos um dia, uma desculpa<br />para que então esperá-lo nascer?<br /><br />Para que falar de amada<br />se, agora mulher, eu não desejo mais.<br />O sol nasceu e eu escureci.<br />Na pele um descaso aparente<br />a poesia nunca é a mesma que se lê.<br /><br />A cada passo que se dá<br />experimenta uma decepção<br />uma angústia, um tropeço, corrosão<br />pelo que foi de nunca ter sido<br />pelo que devia ser era, mas sempre será.<br /><br />Mas um dia nasce<br />amanhece um novo sol<br />que nunca se atrasa<br />passa cada dia mais rápido...<br />Monotonia<br /><br />Para que falar de amada<br />se ninguém ama sem querer<br />e querer não é ser querido<br />amamos porque queremos amar...<br />Xenofobia<br /><br />O sol nascerá amanhã<br />em um mundo cada vez menor<br />menos seguro, menos ingênuo.<br />O tempo não perdoa ninguém.<br />Fugimos para este mundo<br />das melâncolias, euforias e poesias.<br /><br />(13/06/05) Marcos Vinicius Policarpo Côrtes<br /><span style="font-size:85%;"><strong><em>(índice de posts do <a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-de-marcos-crtes_25.html">Marcos Côrtes</a>)</em></strong></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-69698741886387547422007-04-17T23:06:00.000-03:002008-12-10T00:51:43.424-02:00Pedras do Castelo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuUxKYKYuyLUBnR0wyxGJ3nm3TbgiCz3eZPTJxuNTZv8t99Hs8Dh8cJC0pLx6dXJc_d83KvDYbwE1YzWDoP2vb64fhkgT-LuQPIZUodNdJssEeOJacZrdClyJFROLe7NDaemv3/s1600-h/pedras.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5054588606711456690" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuUxKYKYuyLUBnR0wyxGJ3nm3TbgiCz3eZPTJxuNTZv8t99Hs8Dh8cJC0pLx6dXJc_d83KvDYbwE1YzWDoP2vb64fhkgT-LuQPIZUodNdJssEeOJacZrdClyJFROLe7NDaemv3/s200/pedras.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>As pedras no caminho? Guardo todas...<br />Um dia vou construir um castelo...<br /><br />...<br /><br />Por muitos caminhos não retos devo guardá-las?<br />Todas essas pedras que colocam em meu caminho?<br />Para construir o meu esperado castelo<br />Na larga terra escolhida para meu definho?<br /><br />É esse o tal esperado vindouro?<br />Quando chegar lá, será de pedras o meu tesouro?<br />Apenas pedras postas ali mesquinhas e obtusas?<br />Apenas pedras frias, pesadas e mudas?<br /><br />Elas não passam de frustradas, isso sim!<br />Pois das montanhas não passam de farelos...<br />Servem apenas para levantar paredes,<br />Jamais por si suficientes para construir castelos!<br /><br />E as janelas, jardim, cama, endereço?<br />E o reino, rainha, portas e portões?<br />As pedras têm objetivo maior que o tropeço,<br />Elas juntas têm habilidade de formar prisões<br /><br />Assim só terei pedras, apenas pedras terei...<br />Além de paredes o que mais eu farei?<br />Talvez me apedrejar de forma voraz...<br /><br />Então escrevinho:<br />As pedras no caminho? Deixo para trás...<br />Nenhum dia vou construir qualquer parede...<br /><br />Augusto Sapienza (</strong></span><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>índice de posts de Augusto</strong></span></a><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>)</strong></span><br /><strong><span style="font-family:Verdana;color:#666666;"></span></strong><br /><span style="font-family:Verdana;color:#000000;">Versos originais da primeira estrofe de <a href="http://www.nemonox.com/ppp/archives/2006_03.html">Nemo Nox</a>.</span><br /><span style="font-family:Verdana;font-size:100%;"><em>Obs: Ao contrário do se acha na internet, os versos da primeira estrofe não são de Fernando Pessoa.</em></span>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1175981452761290702007-04-07T18:28:00.001-03:002007-10-28T23:54:06.529-02:00Iara<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3008/557/1600/774155/Iara.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3008/557/320/760985/Iara.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="float: left;">Iara de noite<br />surpreende-se comigo<br />era tímido, tão conciso,<br />surpreende-se no amor....<br /><br />Iara era difícil,<br />Levei pelo papo<br />presente, riso, atenção e fisco.<br />Tapa no pai e muito beijo!<br /><br />Iara casa, obrigada.<br />meses depois, guri na barriga<br />pois não brinco em serviço!<br />Um beijo e muito amor...<br /><br />Iara é linda, todo olha.<br />todos são filhos de deus<br />mas ela é minha.<br />Amor... Nenhum beijo.<br /><br />Iara, cheguei em casa<br />Iara e tudo, amor...<br />Iara é minha, não aceito beijo<br />Iara disfarça, de queixo.<br /><br />Iara, amada, morta.<br />Amor... que todo foi?<br />Iara é morta, sem amor...<br />sem beijo, de noite.<br /><br />(12/09/04) Marcos Vinicius Policarpo Côrtes<span style="font-size:85%; float:left;"> <strong><em>(índice de posts do <a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-de-marcos-crtes_25.html">Marcos Côrtes</a>)</em></strong></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1175474861000102482007-04-01T21:25:00.000-03:002007-10-28T23:54:14.478-02:00Da série do dicionário individual conotativo: Realidade<div align="center"><a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/886498/O%20Fora.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/320/798618/O%20Fora.jpg" border="0" /></a><br /><strong><span style="color:#663300;">Acho que cada um tem a sua... a minha é inverossímil<br />Onde a vida é uma vilã com requinte de crueldade<br />E morte às vezes me aparece como a libertadora e ora como quem castra...<br />E eu que nem não sou personagem disso? Sou apenas boneco de "ventrílouco"!<br />Preso por fios, em nós que me atam em regras sociais e de tola existência...<br />Pior que no fim, posso estar preso por nós, mas só existe eu em mim...<br /><br />Acho que o grande defeito da realidade<br />É não aceitar minhas verdades que eu tento impor...</span></strong> </div><div align="left"><br /><br /><span style="font-size:130%;">Augusto Sapienza</span> <strong><em>(</em></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><strong><em>índice de posts de Augusto</em></strong></a><strong><em>)</em></strong><br /><br /></div><div align="left"></div><div align="left"><em>Imagem de Daniela Macri, conheça o trabalho dela em: </em><a href="http://www.olhares.com/galeriasprivadas/browse.php?user_id=26110"><em>http://www.olhares.com/galeriasprivadas/browse.php?user_id=26110</em></a></div>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1175472453657961592007-04-01T20:56:00.000-03:002007-10-28T23:54:58.864-02:00Da série do dicionário individual conotativo: Mar<div align="justify"><a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/664198/itacoatiara%20041_2.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/320/882557/itacoatiara%20041_2.jpg" border="0" /></a><em><span style="color:#000066;">É uma porção de água que não cabe na finidade dos olhos, por às vezes então pensamos não ter fim, como um amor que não se contenta nos limites do emanharado do peito e nos parece infinito, eterno, até acabar numa esquina dos seus próprios limites, ou seriam meus?...<br /><br />Existem alguns tipos de mares, vejo muitos cultivarem os de lágrimas internamente para afogarem-se ou para tornarem-se ilhas... </span></em></div><div align="justify"><em><span style="color:#000066;">Bem, pessoalmente tenho mais </span></em><em><span style="color:#000066;">(a)finidade ao lavar o (i)mundo com os de suor...<br /></span></em><br /></div><p><span style="font-size:130%;">Augusto Sapienza</span> <strong><em>(</em></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><strong><em>índice de posts de Augusto</em></strong></a><strong><em>)</em></strong> </p><p><em>Foto: Itacoatiara - Niterói - RJ</em></p>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1174871104422256262007-03-25T22:44:00.000-03:002007-10-28T23:55:18.265-02:00Num mais um dia qualquer<a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/186554/espelho.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/200/502496/espelho.jpg" border="0" /></a><br /><p align="center"><strong><span style="font-size:100%;color:#663300;">Espiei curioso pelas duas janelas da face<br />Dentro da frágil casa de carne, ossos e já poucas vísceras<br />E assim vi um ego formoso de terno fino a mesa<br />Brindando com um tal de "Sr. Sucesso Moderno"<br />Levantando uma taça de sorriso tinto barato, escarrado...<br />O tim-tim das taças rimavam com gemidos do quarto escuro do ser<br />Onde a alma se prostituía fervorosa com a insanidade,<br />Produzindo sons que seduziam até o celibato do racional<br /><br />Ao lado e em pé vi uma mulher frágil, esquecida e suja<br />Vagava pela casa com um olhar tenso, vazio e preocupado...<br />Era a identidade, estava cheia de "se" </span></strong><strong><span style="font-size:100%;color:#663300;">e vazia de si,<br />Poderia ver-se num espelho que não reconheceria a si própria...<br />Queria encontrar a si apenas se fosse num lugar fora dela<br /><br />Por fim percebi algo passando rápido e rasteiro,<br />Era a mente, que parecia estar com disenteria<br />Corria despejando fezes midificadas pela a casa...<br /><br />(suspiro)<br />Isso tudo apenas com o rosto de frente para um espelho<br />Num mais um dia qualquer desses por aí...<br />Não é à toa que a auto-crítica é a mais odiada pela casa,<br />Nessa casa composta apenas de um cômodo... Eu, acomodado...</span></strong></p><span style="font-size:130%;">Augusto Sapienza</span><em><strong> (</strong></em><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><em><strong>índice de posts de Augusto</strong></em></a><em><strong>)</strong></em>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1173840154541021712007-03-14T00:39:00.000-03:002007-10-28T23:58:36.870-02:00Lua Nova<a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/235673/lua.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/320/835327/lua.jpg" border="0" /></a><strong>Lua nova<br />Lua negra<br />Atreve-se a arquear-se<br />Entregar-se a negritude<br />Amam-se<br />Todas as noites<br />Mas a lua só goza<br />Por uma de suas faces<br />As outras ficam omissas<br />E aceitam o êxtase alheio<br />A lua se contenta apenas com a sombra<br />Pois não gosta de ser observada<br />Parece vazia, assim<br />Um feixe de luz<br />Embebido em trevas<br />Mas a lua só goza<br />Por essa face<br />A face nova<br />A face negra<br />Arqueia-se noturna<br />Sete noites de êxtase<br />E outras tantas luas vazias<br />Mas a lua só goza assim.</strong><br /><br />Larissa Marques <strong><em>(</em></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-dos-outros.html"><strong><em>índice de posts dos outros contribuidores</em></strong></a><strong><em>)</em></strong>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1173584340038100052007-03-11T00:20:00.000-03:002007-10-28T23:55:40.350-02:00Artifícios<a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/537496/artif??cios.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/320/540094/artif%3F%3Fcios.jpg" border="0" /></a><br /><strong><span style="color:#333333;">Tentou primeiro subornar meu querer com seu olhar de afeto<br />Depois inundou meu ser de suas mentiras bonitas...<br />Assim me seduzia. Fazia o que gosto, riscava o que detesto<br />Mas no fim só me dava a secura de sua persona talhada em mão hábil<br />Escondendo-me o que está debaixo dessa sua sedenta pele débil<br /><br />Talvez até gostasse do que há nessas suas vísceras, no profundo<br />Já que sua talhada de pau-oco me serve só para enfeite, não me completa<br />Mas falar-te de coração é como dizer um adeus para um ateu...<br />Então lhe dou um adeus mais sincero que qualquer coisa que já viera da sua boca<br />Teu amar é tão quente e previsível quanto um filme barato e mal acompanhado<br />Onde a melhor parte é o intervalo da sua vida, mas ele nunca chega...<br /><br />Meu artesão de falsidades, faça sua própria cova e lápide com alguns artifícios vazios<br />Se torne um Narciso de sua talhada e elaborada imagem na busca do impecável<br />Mas eu? Ah, se só isso me bastasse, mas sempre preciso de algo mais<br />Eu quero alguém com distorções, manco e infame, mas franco e (talvez) mais nada!<br /><br />Acho que você não percebeu, o meu riso ali era honesto (e não era para você)...<br />Eu estava livre do seu "te quero", leve e letal como uma granada...<br />E acho às vezes que o seu ser sincero é ser falso, talvez... Ou talvez eu que não seja burra,<br />Sou um pluriverso dinâmico e cafona e você é estatueta numa prateleira moderninha<br /><br />Você ainda me pergunta se eu tenho certeza do que decidi. Mas o que importa essa certeza?<br />Até os loucos têm certezas de estimação cravadas em seus hospícios<br />O Certo não é a questão, a questão é cardíaca e por isso ausente de certeza...<br />E para você? No final e na melhor das hipóteses, conseguirá a proeza de realmente<br />Convencer o mundo que sua talhada persona pode ter vísceras vivas!<br />Ah, mas só se for de vermes da madeira, exatamente aquilo que te consome...</span></strong><br /><br />Augusto Sapienza <span style="font-size:85%;"><em><strong>(</strong></em></span><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><span style="font-size:85%;"><em><strong>índice de posts de Augusto</strong></em></span></a><span style="font-size:85%;"><em><strong>)</strong></em></span>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1172807592559647762007-03-02T00:49:00.000-03:002007-10-28T23:55:48.321-02:00Às avessas<div align="center"><a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/519343/caledoscopio.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/320/21422/caledoscopio.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/720359/caledoscopio.jpg"></a><strong>Não gosto do teu poema ritmado<br />Do teu poema paradoxal<br />Do teu poema metrificado<br /><br />Não gosto da tua poesia<br />Daquela que sai das tuas pernas<br />Que escorre pelos teus cabelos<br /><br />Não gosto das palavras, das tuas palavras<br />Tua boca, teus seios, teu nariz<br />Do teu pensamento estereotipado<br />Você estereotipou o pensamento?<br /><br />Gosto de teu sebo particular<br />Teu cancro, tua febre, teu odor<br />Da poesia que sai como esterco<br />Da tua poesia apoética</strong> </div><div align="left"><br />Cyntia Ramos <strong><em><span style="font-size:85%;">(</span></em></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-dos-outros.html"><strong><em><span style="font-size:85%;">índice de posts dos outros contribuidores</span></em></strong></a><strong><em><span style="font-size:85%;">)</span></em></strong><br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>Imagem de Daniela Macri, mais imagens dessa fotógrafa no link:<br /></em></span><a href="http://www.olhares.com/utilizadores/detalhes.php?id=26110"><span style="font-size:85%;"><em>http://www.olhares.com/utilizadores/detalhes.php?id=26110</em></span></a> </div>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1172372192194421002007-02-24T23:54:00.000-03:002007-10-28T23:56:14.876-02:00Seus ouvidos polidos<div align="center"><strong><span style="font-family:georgia;color:#663333;">Seus ouvidos polidos<br />Não querem meus adjetivos chulos<br />Suportam apenas as belezas bucólicas<br />Já eu tenho náuseas,<br />Cólicas insanas,<br />Palavras vis e profanas<br />Que revelam a escanção humana,<br />A deterioração mundana<br />Que arrasam minha essência,<br />Desconheço o amor<br />Por jamais tê-lo ganho<br />Conheço a falta dele,<br />A realidade escalpelante<br />Que rasga e fere<br />O que ainda me resta,<br />E só tenho minha retórica<br />Não quero sua opinião.<br /><br /></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#663333;"></span></strong></div><div align="left">Larissa Marques <strong><em><span style="font-size:85%;">(</span></em></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-dos-outros.html"><strong><em><span style="font-size:85%;">índice de posts dos outros contribuidores</span></em></strong></a><strong><em><span style="font-size:85%;">)</span></em></strong></div>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1172112293744262622007-02-22T00:23:00.000-02:002007-10-28T23:56:23.123-02:00<table width="100%" border="0" bgcolor=#000000><tbody><tr><td><p align="justify"><strong><span style="color:#ff0000;">Meu amigo Alexandre me mandou esse "e-mail protesto" e eu quero compartilhar aqui, mesmo fugindo um pouco do propósito desse blog. Não me sinto bem no silêncio nessas situações:</span><br /><span style="color:#ff0000;"></span></strong><br /><strong><em><span style="color:#ff0000;">Vi a roda do carro. A lataria, manchada de sangue coagulado, sangue puro, inocente, e o pior, derramadado por NADA!<br />O Senhor Jesus morreu, conscientemente, aos 33 anos, numa cruz, por uma causa que irira mudar a humanidade. No cristianismo e no islamismo existem os mártires, que morreram pela causa de Deus ou Alá. Hoje temos homens, mulheres e até crianças-bomba, o que já é um absurdo completo, mas todos com uma CAUSA!<br />Joãozinho, querido, foste imolado por NADA!<br />Pois o MAL é o NADA, é a ausência total do BEM, de qualquer traço de humanidade, e está nesse caso além de qualquer explicação, justificativa, e DEUS me perdoe, até de PERDÃO!<br />Aos mártires e Santos, diz-se que há um lugar separado à direita do PAI.<br />E pra você, Joãozinho?...<br />Pelo menos, essa resposta eu tenho, com certeza estarás no COLO DE JESUS!<br /><br />(Rezar um PAI-NOSSO, apenas, mas com sinceridade e lágrimas de verdadeira dor e indignação).</span></em> </strong></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"><strong>Alexandre Giannini</strong></span></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"><strong>Então eu (Augusto) me coloco: E aí cidadão? Vai fazer um minuto e silêncio??? Nesse minuto acontecerá outros crimes e outros motivos de minutos, ou horas, de silêncio, até que viveremos a eternidade na mudez... Que não está distânte da realidade da maioria da população, uma vida de silêncio e omissão...</strong></span></p></td></tr></tbody></table>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1171852114158552582007-02-19T00:17:00.000-02:002007-10-28T23:56:28.422-02:00Ana e o mar, mar e Ana<a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/962119/Ana%20e%20o%20mar2.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/320/149373/Ana%20e%20o%20mar2.jpg" border="0" /></a> <p align="left"><span style="font-family:verdana;color:#000099;"><strong>Vi Ana<br />Frente ao mar<br />E desejei<br />Ana e o mar<br />Ana'mar<br />Amar Ana<br />Na cama,<br />Meu lar,<br />No doce da cana<br /><br />Estavam lá,<br />Ana e o mar...<br />Mas só tive dela<br />O frio das costas,<br />O calor do seu olhar<br />Queria apenas fitar<br />O mar,<br />Osmar...<br /><br />Então percebi<br />Que não era<br />Ana e mar<br />Sempre meu<br />Desejo foi:<br />Mar e Ana,<br />Mareana,<br />Fêmeo de "o mar",<br />Amar a<br />Mariana...</strong></span></p>Augusto Sapienza <strong><em><span style="font-size:85%;">(</span></em></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-do-jos-augusto-s-ramos.html"><strong><em><span style="font-size:85%;">índice de posts de Augusto</span></em></strong></a><strong><em><span style="font-size:85%;">)</span></em></strong>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1171751447634831182007-02-17T20:25:00.000-02:002007-10-28T23:56:35.160-02:00Eu<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3008/557/1600/208620/poesia%20eu.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3008/557/400/128709/poesia%20eu.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Procuro um eu<br />Um eu sem importância.<br />Que era eu<br />mas já fora.<br /><br />Um eu que lembro com carinho.<br />Me trouxe alegrias.<br />Me deixou tristezas.<br />Um eu qualquer.<br /><br />Um eu que vejo refletido,<br />em outros amados deste mundo.<br />E que não tenho coragem<br />de neles reencontrar eu.<br />(medo de achar outro eu ou outro tu ou outro ele...)<br /><br /><br />Um eu qualquer, sem importância.<br />Um eu entre tantos que foram.<br />Mas este me trás esperança:<br />Que guardo lugar em algum canto de mim,<br />para quando ele voltar.<br /><br />(20/01/07)<br /><br />Marcos Vinicius Policarpo Côrtes<span style="font-size:85%;"> <strong><em>(</em></strong><strong><em>índice de posts do</em></strong><strong><em> <a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-de-marcos-crtes_25.html">Marcos Côrtes</a>)</em></strong></span><span style="color: rgb(255, 255, 102);font-size:85%;" ><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"></span></span><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24777391.post-1171162226533370582007-02-11T00:45:00.000-02:002007-10-28T23:57:07.697-02:00<a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/1600/29149/faces_rubras6.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/6898/99/320/739375/faces_rubras6.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong>Por vezes me pergunto<br />Porque escolher o mais difícil<br />Para quê me entregar ao contra senso<br />Porque me entrego aos braços da angústia<br />Porque não aceito a verdade alheia como a minha<br />A infame cinza da infelicidade<br />Encobre meus pensamentos<br />Faz-me analisar com frieza<br />E minha boca amarga<br />Não se cala diante da mesmice<br />E da vulgaridade<br />A inútil visão crítica<br />Fermenta minhas palavras hostis<br />Que projetam meu asco e ranço<br />E toda a miséria humana previsível<br />Não me calo diante das desumanidades<br />E dos vícios<br />Por vezes me pergunto<br />Porque escolher o mais difícil<br />Se é mais fácil fechar os olhos<br />Pois não haverá fim para as atrocidades<br />Já estamos entregues<br />Ao que nos salva de nós mesmos<br />Por vezes me pergunto<br />Porque escolher o mais difícil?</strong></div><br /><em><span style="font-size:85%;">* A ilustração é de minha autoria</span></em><br /><br />Larissa Marques <strong><em><span style="font-size:85%;">(</span></em></strong><a href="http://tomospoeticos.blogspot.com/2006/03/ndice-de-posts-dos-outros.html"><strong><em><span style="font-size:85%;">índice de posts dos outros contribuidores</span></em></strong></a><strong><em><span style="font-size:85%;">)</span></em></strong>Augusto Sapienzahttp://www.blogger.com/profile/01911313767555040072noreply@blogger.com1